Simeam solicita interdição/intervenção no 28 de Agosto

O Sindicato dos Médicos do Amazonas recebeu o parecer da sua equipe jurídica sobre o relatório da fiscalização realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no dia 30 de de Janeiro deste ano.

O Simeam solicitou ao CFM que essa vistoria fosse feita devido as contradições encontradas nos relatórios das fiscalizações realizadas pelo Conselho Regional de Medicina, aonde dizia que tudo funcionava bem no 28 de Agosto e logo a unidade passou a ser chamada pelo governador como ‘padrão Einstein’.

Com base no relatório de vistoria do CFM, os advogados do Simeam representados pelo Dr. Edgar Portela, chefe do setor jurídico do Simeam emitiram o parecer destacando as não conformidades graves apontadas pelo CFM. Irregularidades essas que segundo o presidente do Simeam exigem uma providência mais severa dos órgãos fiscalizadores “Os pontos levantados pelo Conselho, ressaltam o que estamos apontando há meses, desde o início dessa gestão da Agir a frente do 28 de Agosto. É inadmissível que os órgãos fiscalizadores fechem os olhos para essas inconformidades graves. Precisamos levar esse relatório para instâncias maiores e até mesmo pedir interdição ou intervenção na saúde pública do Amazonas. Não é possível que seja preciso vir uma outra pandemia para que as pessoas entendam o caos que a saúde pública do Amazonas está vivenciando” afirmou Vianna.

O presidente ressaltou ainda que em meio a toda essa calamidade o Simeam continua impedido pela Justiça do Amazonas de entrar nas unidades de saúde para verificar as condições de trabalho do médico “Essa situação se estende e é uma vergonha pra justiça do Amazonas impedir um sindicato de classe de defender o trabalho dos seus associados” concluiu Mario.

Após a fiscalização solicitada pelo Simeam ao CFM o Coren-AM também foi verificar as denúncias de irregularidades que envolvem os enfermeiros “parabenizo a iniciativa do Coren, é urgente a necessidade que alguém, além do Simeam também olhe pelos profissionais de saúde nessa unidade. As irregularidades apontadas pelo relatório do CFM evidenciam claramente o risco a saúde ocupacional dos profissionais de saúde e consequentemente o risco de morte que os pacientes correm diante de tanto descaso encontrado na unidade” afirmou Vianna.

Enquanto todas essas irregularidades são evidenciadas, o governo do Amazonas continua propagando nas mídias sociais a maravilha que foi a mudança na gestão do 28 de Agosto, apresentando números duvidosos que não seriam possíveis se a unidade estivesse funcionando como deveria “O pronto socorro virou um hospital de portas fechadas, a entrada principal da unidade está lacrada, os atendimentos são selecionados, um hospital que antes atendia de portas abertas hoje seleciona quem vai atender, e nessa seleção a saúde da população fica cada vez mais precária e sem fiscalização. Nas unidades que recebem hoje o fluxo do antigo 28 de agosto sofrem a superlotação e a população vem sendo ameaçada, coagida a não denunciar o descaso do Estado. Enquanto isso, os olhos da justiça estão literalmente fechados” concluiu Vianna.

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