Simeam denuncia desmonte da saúde pública pela OSS Agir

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) condena veementemente as ações da Organização Social (OS) Agir, que, mais uma vez, prova que veio para desmantelar a saúde pública no estado. A mais recente afronta amplamente divulgada pela imprensa é a desativação do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, um movimento que deixa o Norte do Brasil sem um centro de referência para vítimas de queimaduras graves “É absolutamente inaceitável o que a OS Agir está fazendo com a saúde do nosso estado. O desmonte do CTQ, uma unidade vital para o tratamento de queimaduras graves, especialmente em uma região como a nossa, é um crime contra a vida. Deixar o Norte do Brasil sem um centro de referência público para queimados é uma irresponsabilidade sem precedentes.” declarou Mario Vianna, presidente do Simeam. “

Segundo as matérias, profissionais de saúde, que preferem o anonimato por medo de retaliação, relatam que o CTQ foi transformado em depósito, com equipamentos abandonados e instalações precárias. Além disso, a OS Agir tem promovido o remanejamento forçado de funcionários, gerando sobrecarga de trabalho e adoecimento psicológico entre as equipes “A informação da sobrecarga de trabalho para os funcionários foi alertada pelo Simeam lá atrás, quando apontamos que a Agir não tinha quadro funcional suficiente para atuar nos hospitais. Essa denúncia foi confirmada no relatório elaborado após uma fiscalização realizada pelo Conselho Federal de Medicina. E até agora nada foi feito para impedir esse crime que está acontecendo naquelas unidades” ressaltou Vianna.

Ainda conforme relatos a atuação da OSS Agir não se restringe ao CTQ. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a enfermaria feminina do Hospital 28 de Agosto também teriam sido impactadas por mudanças sem planejamento, o que tem precarizado ainda mais o atendimento aos pacientes “Essa OSS tem um histórico de crises e decisões que desorganizam o sistema de saúde. Lembramos da demissão em massa de médicos ortopedistas em dezembro de 2024, que causou um caos no atendimento. Agora, eles atacam uma área tão sensível como o tratamento de queimaduras. A gestão da OSS Agir em Manaus é autoritária e claramente não tem compromisso com a saúde pública.”” destacou Vianna.

O Simeam exige uma intervenção imediata dos órgãos fiscalizadores para reverter essa situação e garantir que os serviços de saúde essenciais sejam reestabelecidos e geridos com responsabilidade “O Simeam vai enviar
essa denúncia pra todas as
instituições de saúde e controle social do estado, do Brasil e inclusive a nível internacional
e se possível vai recorrer a Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH)” afirmou Vianna.

O Sindicato dos Médicos do Amazonas reafirma seu compromisso com a defesa da saúde pública e dos profissionais que atuam na linha de frente, e continuará vigilante contra as ações que visam o desmonte e a precarização do sistema de saúde no estado.

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